Como funciona um xarope para catarro na garganta? Conheça esse remédio para crianças

Tratamentos
Publicado em: 07/07/2022 - 00:00:00
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Uma das principais queixas em consultórios pediátricos é a tosse com muco nas crianças. Se seu filho por essa situação frequentemente, saiba que é normal, afinal os pequenos podem pegar de 8 a 12 infecções respiratórias no ano¹. Mas quando isso ocorre, você utiliza um xarope para catarro na garganta?

Esse tipo de medicamento, que deve ser indicado por um médico, auxilia na expectoração do muco acumulado nas vias respiratórias, diminuindo a sensação de cansaço dos pequenos por conta da tosse e aliviando esse sintoma tão incômodo.

Quer saber mais sobre o que é, como age e qual xarope para catarro na garganta escolher? Continue lendo o nosso post.

Xarope para tosse com catarro em criança: por que usá-lo?

Antes de entender como age e por que é interessante usar um xarope para catarro na garganta no caso das crianças, é fundamental compreender   as causas desse sintoma. Isso porque o tratamento com medicamentos alopáticos e fitoterápicos atua diretamente na doença de base.

As principais enfermidades que podem causar tosse são as seguintes²:

  • Resfriado comum;
  • Sinusite aguda;
  • Gripe;
  • Rinite, laringite, traqueíte e faringite;
  • Bronquite aguda.

Além disso, a tosse pode ser classificada em três tipos²:

  • Aguda: quando esse sintoma dura até três semanas;
  • Subaguda: quando persiste entre três e oito semanas;
  • Crônica: tem duração maior que oito semanas.

Quando ela inclui muco, é chamada de tosse produtiva3. Nesses casos, é válido contar com um xarope para catarro, com o intuito de auxiliar a fluidificação (tornar mais líquido) desse catarro e sua expulsão do organismo, sempre seguindo a recomendação de um pediatra.

Quando a tosse é normal?

Apesar de ser um incômodo, a tosse com catarro é benéfica, pois ajuda a eliminar secreções e impede a obstrução do trato respiratório4. Além disso, em geral, ela é um reflexo do corpo para expelir qualquer material estranho que adentre o organismo5.

Inclusive, é preocupante a ausência de tosse em quadros respiratórios, pois isso pode levar ao acúmulo de secreções, já que ela é um dos principais mecanismos de defesa contra patologias pulmonares5.

Mas mesmo crianças saudáveis podem apresentar a tosse. Isso porque ela tem uma função essencial no organismo: a de proteger as vias respiratórias. Por isso, é comum que ela ocorra de 8 a 10 vezes ao dia5, mesmo nos pequenos que não tenham nenhum sinal de outras enfermidades.

Outra informação muito importante que pais e responsáveis devem saber é que, após uma infecção respiratória infantil, é normal que a tosse persista por até oito semanas5. Por isso, é vital contar com um acompanhamento médico.

Agora que você já sabe os motivos da produção de muco nas crianças e por que é relevante usar uma solução para esse problema, entenda melhor como funciona na prática um xarope para eliminar o catarro da garganta.

Como age o xarope para tirar o catarro da criança?

As principais funções de um xarope para tirar catarro de criança são liberar o muco acumulado e contribuir para a sua expectoração por meio das vias respiratórias.

Para isso, existem dois tipos principais de xarope para catarro na garganta3:

  1. Mucolítico: que estimula os mecanismos responsáveis por promover a eliminação do muco;
  2. Expectorante: que promove uma fluidificação do muco para facilitar a sua expulsão.

Ambos possuem aprovação de uso para auxiliar no tratamento da tosse com catarro pela Anvisa no Brasil3, o que torna a sua utilização, com o devido acompanhamento médico, um procedimento de alta segurança.

Como esses xaropes atuam na modificação das características do muco respiratório ou na estimulação da sua produção para posterior expulsão5, eles ajudam a manter a integridade de defesa no corpo, agindo na fase final da tosse, ou seja, na eliminação do catarro.

No fim das contas, esse medicamento possibilita uma melhor qualidade de vida e de sono para os pequenos, uma vez que ajuda a diminuir os sintomas das doenças listadas acima que provocam o catarro.

Com o muco mais fluido, a tosse se torna menos carregada e dolorida, e a sua excreção tende a ser mais rápida.

Além do uso de xarope para catarro na garganta, outras recomendações para lidar com a tosse produtiva nos pequenos são ¹ 5 6:

  • Umidificar e lavar as fossas nasais;
  • Controlar o ambiente, evitar cigarros e outros fatores como poeira que podem desencadear alergias;
  • Evitar exposição a cheiros fortes como tinta fresca, cola, inseticidas e mofo;
  • Manter o calendário de vacinação atualizado;
  • ingerir muita água e manter uma alimentação saudável.

Qual xarope para tosse com catarro na criança é o melhor?

Uma excelente opção de remédio para expelir catarro da garganta é o uso de fitoterápicos como os feitos à base da planta Hedera Helix.

O Blumel Hedera é um xarope fitoterápico para expectorar e fluidificar o catarro na garganta que tem em sua fórmula o extrato seco das folhas de Hedera helix9. Esta planta pode ser usada no tratamento de quadros do trato respiratório com muita formação de muco, como a gripe por exemplo8.

Ele atua no alívio da tosse das crianças por meio do seu efeito fluidificante, expectorante e broncodilatador, ajudando a expelir o catarro e facilitar a respiração9 10 11. Além disso, não possui adição de açúcares, corantes e aromas artificiais9, o que o torna uma opção ainda mais saudável.

Consulte um médico e verifique a possibilidade de utilizar Blumel Hedera no tratamento dos seus pequenos.

Blumel Hedera. Extrato seco de folhas de Hedera helix L. Indicações: expectorante e mucofluidificante em caso de tosse produtiva. MS 1.5584.0409. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. Setembro/2021.

 

1. Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial. Tosse. Sociedade Brasileira de Pediatria. Disponível em: https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/cuidados-com-a-saude/tosse/ . Acesso em: agosto, 2021.2. II Diretrizes Brasileiras no Manejo da Tosse Crônica. J Bras Pneumol. 2006;32(Supl 6):S 403-S 446. Disponível em: https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/X6G48YN9xtddvFdDmBc94hh/?lang=pt&format=pdf . Acesso em: agosto, 2021.3. Paula CS. Manejo da tosse com medicamentos isentos de prescrição. Visão Acadêmica. Abril/Junho, 2016; 17 (2): 116-25. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwj7oLSgmrjyAhV2qJUCHV9kAtkQFnoECBMQAw&url=https%3A%2F%2Frevistas.ufpr.br%2Facademica%2Farticle%2Fdownload%2F47092%2F29253&usg=AOvVaw3KhEB4DBIBVk-M6YBp8GWd . Acesso em: agosto, 2021.4. Conselho Federal de Farmácia. Guia de Prática Clínica: Sinais e Sintomas Respiratórios. Tosse. 2018. Disponível em: https://www.cff.org.br/userfiles/Profar%20-%20Guia%20tosse.pdf . Acesso em: agosto, 2021.5. Flores P. Utilização de Xaropes para a Tosse em Idade Pediátrica. Gazeta Médica.Janeiro/Março, 2018; 5 (1): 37-44. Disponível em: https://www.gazetamedica.pt/index.php/gazeta/article/view/139 . Acesso em: agosto, 2021. 6. Perez DAR. Infecções respiratórias na criança: o que fazer. Sociedade de Pediatria de São Paulo. 26 maio, 2014. Disponível em: https://www.spsp.org.br/2014/05/26/infeccoes-respiratorias-na-crianca-o-que-fazer/ . Acesso em: agosto, 2021. 7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: crescimento e desenvolvimento. Brasília: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica, nº 33). Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_crescimento_desenvolvimento.pdf . Acesso em: agosto, 2021.8. Lutsenko Y, et al. Hedera helix as a medicinal plant. Herba Polonica. 2010; 56 (1): 83-96. Disponível em: http://yadda.icm.edu.pl/yadda/element/bwmeta1.element.agro-article-02fb546a-ebc9-4ebf-b6c9-4d0103c5908f . Acesso em: agosto, 2021.9. Bula do produto Blumel Hedera.10. Rotulagem do produto Blumel Hedera.11. Kruttschnitt E, et al. Assessment of the Efficacy and Safety of Ivy Leaf (Hedera helix) Cough Syrup Compared with Acetylcysteine in Adults and Children with Acute Bronchitis. Evid Based Complement Alternat Med. 2020 May 4;2020:1910656.