Dicas para abrir o apetite infantil: o que fazer, como estimular e muito mais!

Alimentação e nutrientes
Publicado em: 01/07/2022 - 00:00:00
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Aprender como abrir apetite infantil é uma preocupação que não pode ser ignorada pelos pais, especialmente após um alerta do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que lista quais são as consequências da má nutrição nas crianças em todo o mundo.¹

  • 149 milhões de crianças têm déficit de crescimento, ou estão muito baixas para a idade;
  • 50 milhões de crianças estão com baixo peso para a sua altura;
  • 340 milhões de crianças – ou uma em cada duas – sofrem de deficiências em vitaminas e nutrientes essenciais, como vitamina A e ferro; e
  • 40 milhões de crianças estão acima do peso ou obesas. ¹

Para ajudá-lo a mudar o relacionamento do seu filho com a alimentação, desenvolvemos um guia que mostra o que causa a falta de apetite infantil e como resolver esse problema.

Você ainda terá acesso a uma tabela completa com sugestões alimentares para o seu filho, além de indicações de suplementos que podem trazer mais força e saúde para a criança.

Boa leitura!

Leia mais em: entenda como você pode fazer seu filho comer verduras

Falta de apetite infantil: o que pode ser?

Existem alguns motivos pelos quais a criança não come certos alimentos. O primeiro deles é o distúrbio da alimentação restritiva ou seletiva. Trata-se de um transtorno que ocorre com mais frequência na infância ou adolescência, mas que também pode ser identificado na vida adulta. ²

As crianças que são diagnosticadas com esse quadro reduzem a quantidade de alimento ou impedem a ingestão conforme uma experiência que ela presenciou ao longo da vida. A cor, aroma, sabor, textura e apresentação também são fatores que podem influenciar na relação com os alimentos. ²

Existem alguns sinais e sintomas que ajudam a identificar o distúrbio da alimentação restritiva ou seletiva com mais facilidade. ²

  • Perda de peso ou dificuldade para alcançar peso ideal, de acordo com a sua idade;
  • Negação para ingerir certas texturas de comida;
  • Limitação dos tipos e da quantidade de alimentos ingeridos;
  • Falta de apetite e desinteresse pela comida;
  • Escolha dos alimentos muito limitada, que pode ir intensificar com o tempo;
  • Medo de comer após uma situação de vômito ou engasgamento;
  • Sinais gastrointestinais, como mal-estar estomacal, prisão de ventre ou dor abdominal. ²

Distúrbio do processamento sensorial

Nesse tipo de transtorno, o cérebro da criança não consegue responder corretamente à informação que é oriunda dos sentidos (tato, paladar, cheiro ou visão). ²

O seu filho pode ser afetado por um ou diversos sentidos. Por isso, quando a criança é diagnosticada com o transtorno, ela pode responder de forma intensa a qualquer um dos cenários. Assim, os barulhos de alguns alimentos ou até de tipos de comidas podem ser muito desconfortantes. ²

A hipersensibilidade oral e a hipossensibilidade oral ajudam a identificar se a criança tem distúrbio do processamento sensorial. ²

  • Hipersensibilidade oral: a criança é muito resistente à comida. Pode ter marcas preferidas, além de ter dificuldades de comer na casa de parentes e amigos. Outro sintoma comum é a negação para comidas condimentadas, picantes, doces ou saladas; ²
  • Hipossensibilidade oral: as crianças têm preferência por alimentos que contém sabor forte. Nessa lista, encontram-se: picantes, doces, agridoces ou salgados. Em alguns casos, o pequeno sente que a comida não tem tempero adequado. ²

Uso do celular

É cada vez mais frequente uma criança comer e assistir ao celular ao mesmo tempo. Apesar de ser uma estratégia utilizada para que o pequeno permaneça na mesa, ela pode trazer consequências negativas, como a falta de apetite infantil. ³

Isso ocorre porque o seu filho não terá conhecimento dos ingredientes que estão no prato, impedindo que seja construída uma conexão forte com as refeições. Portanto, ensine a criança a se dedicar por completo a cada atividade. ³

Covid-19

A pandemia causada pelo novo coronavírus já matou mais de 1.400 crianças de zero a 11 anos no Brasil e deixou outras milhares com sequelas. Uma das consequências mais comuns da doença é deixar os pequenos 'chatos para comer’.4

A Universidade de East Anglia (UEA), no Reino Unido, e a entidade beneficente Fifth Sense desenvolveram um guia para identificar o efeito do Covid nas crianças.

"Eu imagino que haja muitos pais intrigados e realmente preocupados", destaca o professor Carl Philpott, da UEA. "Em muitos casos, a condição está afastando crianças da comida, e muitas podem estar tendo dificuldades em comer qualquer coisa.", explica.5

Para se ter uma ideia, de acordo com Philpott, calcula-se que a parosmia já atingiu 25 mil adultos no Reino Unido que apresentaram resultado positivo para a doença. Este distúrbio causa um odor desagradável oriundo dos alimentos. O cheiro é semelhante a uma carne estragada ou elementos químicos.5

Já em relação às crianças, o profissional explica qual é o maior desafio. "É algo que até agora não foi realmente reconhecido por profissionais de medicina, que apenas acham que as crianças estão sendo difíceis para comer, sem perceber o problema por trás disso", afirma.5

"Para algumas crianças - e particularmente aquelas que já têm dificuldades com a alimentação ou outras condições, como autismo - pode ser bem difícil.", analisa.5

Duncan Boak, da Fifth Sense, uma entidade beneficente para pessoas afetadas por distúrbios de olfato e paladar, relata que ouviu de muitos pais a dificuldade de alimentação infantil após terem contraído a covid-19.5

"Ouvimos de alguns pais, cujos filhos têm enfrentado problemas nutricionais e perderam peso, mas médicos dizem que se trata apenas de crianças chatas para comer", disse ele.

"Nós estamos muito dispostos a compartilhar mais informação sobre essa questão com o setor de saúde, para que eles estejam cientes de que existe um problema maior aqui.", relata.

No guia, os profissionais indicam comidas com gosto mais leve. Assim, os pais conseguem identificar quais são as alternativas que os pequenos conseguem comer e quais são aquelas que eles recusam.5

O treinamento do olfato é outra possibilidade interessante para abrir o apetite infantil. Nele, a criança deve cheirar, no mínimo, quatro odores diferentes, pelo menos, duas vezes ao dia. Para ajudar na recuperação, o processo precisa ser executado em vários meses.5

Leia mais em: como fazer meu filho comer legumes? Conheça as 7 melhores dicas e a importância de uma alimentação saudável

Quando ir ao médico?

O pediatra é o profissional mais indicado quando o seu filho apresenta sinais e sintomas de um determinado transtorno alimentar. Afinal, o especialista poderá identificar os motivos pelos quais ocorre essa negação.4

Você também pode buscar ajuda com fonoaudiólogo e um psicólogo.  Existem terapias que auxiliam os pequenos a se acostumarem com novos alimentos, como a dessensibilização sistemática. Aos poucos, o tratamento introduz produtos que superam a dificuldade com a comida.4

Já a terapia denominada de "Protocolo de Wilbarger na boca" desenvolve diversas técnicas que têm como intuito auxiliar a criança a estabelecer mais integração sensorial.4

Nunca é demais lembrar o quanto um nutricionista pode influenciar na nutrição infantil. O profissional elabora um plano focado no paciente, com a possibilidade de utilizar suplementos que oferecem as calorias que são mais indicadas para o corpo.4

Como abrir o apetite infantil?

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, existem algumas estratégias que ajudam a abrir o apetite infantil. Veja abaixo!

Mantenha o ritmo da criança

O primeiro passo é manter o ritmo da criança, inclusive, nas férias e aos fins de semana. Uma rotina saudável é aquela que contém períodos de atividades ao livre, acompanhados de pausas, oferecendo um foco maior para o descanso. A ausência de hábito e o cansaço contribuem para a falta de apetite infantil.6

Evite forçar a criança e engolir o alimento

Ao contrário do que grande parte dos pais imagina, o simples ato de engolir não deve ser encarado como a principal meta. Diante desse cenário, evite usar a aceitação da criança em comer um determinado alimento como moeda de troca para que ela conquiste alguns objetivos, como utilizar o celular.6

Em grande parte dos casos, a negação está relacionada com o cansaço, porque a criança sente que não é momento para se alimentar ou porque há os primeiros sinais de uma doença. De forma resumida, o seu filho está conhecendo o corpo dele e quais são as necessidades mais importantes.6

Com o avanço da idade, é essencial que o pequeno compreenda quais são os alimentos que são mais aceitáveis e quais são aqueles que não são adequados para o paladar dele. Isso ajuda a construir um cardápio relacionado ao perfil do indivíduo.6

Dê autonomia para a criança

Outra dica interessante para abrir o apetite infantil é estimular a autonomia do seu filho. Para isso, experimente levá-lo à feira. Durante a atividade, peça a opinião da criança sobre quais são os itens mais indicados para comprar.6

Ao chegar em casa, vale a pena convidar o pequeno para ajudá-lo na cozinha, desde o momento da higienização dos ingredientes até a separação e mistura.6

Para os pais que têm espaço em casa, recomenda-se desenvolver uma horta e explicar qual é a origem dos alimentos. Na hora da refeição, evite servir a comida para a criança. Ela deve escolher os ingredientes, sentir o cheiro dos alimentos e descobrir a textura deles.6

O envolvimento com os alimentos é mais importante do que apenas engolir os itens que estão expostos na mesa.6

Capriche na apresentação do prato

Provavelmente, você já foi em algum restaurante e ficou convencido de comer um alimento somente pela apresentação do prato, não é mesmo? Se a primeira impressão é importante para os adultos, imagine para as crianças?6

Então, dedique um tempo para melhorar a apresentação dos pratos. As chances de os pequenos comerem são maiores. Neste momento, use e abuse da sua criatividade.6

O ato de comer é um evento social e cultural. Quando essa atividade é conduzida próxima a amigos e familiares, o momento se torna ainda mais prazeroso, mesmo quando a comida não está no tempero ideal.6

Para as crianças, não é diferente. Uma dica interessante é convidar colegas do seu filho para participarem desse momento. Você pode apostar ainda em rituais, músicas cantadas e uma decoração lúdica que não distraia a criança.6

Na hora da refeição, lembre-se de fazer comentários positivos e destaque o quanto é importante ter uma alimentação saudável e diversificada. 6

Aposte em alimentos que abrem o apetite infantil

O Ministério da Saúde desenvolveu um guia que mostra como deve ser a alimentação das crianças amamentadas e não amamentadas.7

  • Esquema alimentar para crianças amamentadas7

  • Esquema alimentar para crianças não amamentadas.7

Dica bônus: quando for procurar informações sobre a nutrição infantil, dê preferência para fontes confiáveis, como o nosso blog, além de sites da Organização Mundial da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria.

É a saúde do seu filho que está em jogo. "Fake News” que são compartilhadas nas redes sociais podem trazer diversos problemas para as crianças.

Tenha cuidado com a escolha da alimentação

Agora, um sinal de alerta: não incentive a alimentação da criança com alimentos que não fáceis de mastigar ou que contém calóricos e processados.6

Para que o pequeno desenvolva uma rotina alimentar saudável, o mais indicado é optar por ingredientes saudáveis, como frutas, legumes e verduras.6

Busque ajuda profissional

A aceitação alimentar varia conforme cada idade. Porém, após completarem 18 meses, esse tipo de comportamento é mais intenso, uma vez que a necessidade calórica é reduzida.6

Para evitar problemas, o monitoramento pediátrico é o mais indicado. Se for necessário, o trabalho multidisciplinar pode trazer ótimos resultados, com o auxílio de um nutricionista, fonoaudiólogo, psicólogo e terapeuta ocupacional, que ajudam a descobrir os motivos pelos quais o filho não consegue comer, além de diferenciar as mudanças fisiológicas normais para cada faixa etária.6 

Construa hábitos saudáveis desde a primeira infância

De acordo com o Ministério da Saúde, a preocupação da alimentação infantil deve estar presente nos primeiros meses de vida das crianças, oferecendo uma atenção especial ao leite materno.8

“O leite materno contém todos os nutrientes essenciais para o crescimento e o desenvolvimento saudável da criança pequena, além de ser mais bem digerido, quando comparado com leites de outras espécies.8

O leite materno é capaz de suprir sozinho as necessidades nutricionais da criança nos primeiros seis meses e continua sendo uma importante fonte de nutrientes no segundo ano de vida, especialmente proteínas, gorduras e vitaminas.”, explica a instituição.8

Além de melhorar o relacionamento das crianças com a comida, o leite materno ainda traz outros benefícios, conforme lista o Ministério da Saúde.8

  • Evita mortes infantis
  • Evita diarreia
  • Evita infecção respiratória
  • Diminui o risco de alergias
  • Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes
  • Reduz a chance de obesidade.8

Após o período do leite materno, é ideal manter uma alimentação equilibrada, uma vez que ela impactará na saúde da criança pelo resto da vida. Veja abaixo um quadro que mostra qual é o tipo de alimento mais indicado de acordo com a faixa etária do seu filho.8

Acrescente vitamina para abrir o apetite infantil

Sem dúvidas, a nutrição é muito importante no desenvolvimento da criança. A suplementação de vitaminas e minerais é indicada nesse período porque é responsável pelo amadurecimento de vários aspectos.9

  • Físicos;
  • Cognitivos;
  • Linguísticos;
  • Socioafetivos;
  • Comportamentais.9

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é consumir cinco porções diárias, em pelo menos cinco dias da semana, de frutas, verduras e hortaliças. Apesar da diversidade de alimentos disponíveis, adultos e crianças têm dificuldades de atingir essa meta. Por isso, o estimulador de apetite infantil surge como um ótimo recurso.9

O Blumel Imune Kids, por exemplo, é uma solução que auxilia o funcionamento do sistema imune. É oral, com sabor mel, e rico em vitaminas C, D, A, Selênio e Zinco.9

  • Sem adição de açúcares;
  • Sem corantes;
  • Sem aromas artificiais.9

A formulação contém Vitamina C, D 160 UI, A 83 μg, Selênio 9 μg e D 160 UI, que é uma ótima alternativa que soluciona a falta de apetite e imunidade baixa. Afinal, contém um papel importante no sistema imunológico e auxilia na formação de ossos e dentes.10

O suplemento alimentar infantil é indicado para crianças entre 9 a 12 anos e com imunidade baixa, uma vez que quem tem esse sintoma também se recusa a comer determinados alimentos.10

Sem dúvidas, é um bom suplemento alimentar para estimular a imunidade.

Agora, ficou mais fácil abrir o apetite infantil do seu filho com as nossas dicas, não é mesmo? E para tornar o processo mais prático e eficiente conheça a linha de produtos kids da Blumel. São várias alternativas que impactam diretamente na saúde da criança. Conheça e surpreenda-se.