Como tratar a dermatite de fralda? 7 alternativas e 11 dicas para prevenir

Saúde e bem estar
Publicado em: 21/07/2022 - 00:00:00
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Você já ouviu falar sobre a dermatite de fralda? Ela é uma das doenças de pele mais comuns durante a primeira infância e é fonte significativa de um imenso desconforto para bebês e crianças que ainda precisam utilizar essa peça4.

Isso porque a dermatite de fralda traz consequências como a descamação e a vermelhidão da pele e até mesmo bolinhas que irritam os pequenos. Essas lesões podem ser leves, moderadas ou graves.

Quer saber como resolver essa situação? Aprenda o que é a dermatite de fralda, quais são os seus sintomas e as melhores maneiras de prevenir e tratar essa condição.

O que é a dermatite de fralda?

A dermatite de fralda é uma reação inflamatória aguda¹, também conhecida como assadura ou dermatite amoniacal, que atinge as seguintes áreas do bebê³:

  • Períneo;
  • Nádegas;
  • Região púbica;
  • Face interna das coxas.

Ela abrange diversos sintomas gerados por uma combinação de fatores¹, como o uso de fraldas, que aumenta a temperatura e a umidade local e que torna a pele mais suscetível ao contato com fezes, urinas e substâncias irritantes3.

Diante disso, a dermatite de fralda é ocasionada por motivos como2:

  • Aumento da umidade do local;
  • pH elevado;
  • Enzimas fecais;
  • Microorganismos que se desenvolvem pela oclusão;
  • Utilização de lenços úmidos contendo álcool ou sabões com pH alcalino.

Tudo isso leva à quebra da função da barreira cutânea, o que permite que a lesão se estabeleça2.

Ela é a forma mais frequente de dermatite de contato causada por algum elemento irritante em crianças. Estima-se que até os dois anos de vida, aproximadamente 25% dos pequenos apresentam essa doença de pele2.

Como é feito o diagnóstico de dermatite de fralda?

A dermatite de fralda na verdade diz respeito a um conjunto de dermatoses inflamatórias (doenças da pele) que atingem as áreas do corpo cobertas pela peça4.

Entre os quadros que podem estar provocando a dermatite de fralda estão5:

  • Dermatite da área de fraldas irritativa primária (a causa mais comum);
  • Candidose;
  • Dermatite de contato alérgica;
  • Dermatite atópica;
  • Dermatite seborréica;
  • Psoríase.

Para realizar o diagnóstico de dermatite de fralda corretamente, é preciso consultar um pediatra que irá avaliar os sinais presentes no bebê ou na criança e irá indicar qual é exatamente a condição que acomete o pequeno.

Entre os sintomas da dermatite de fralda estão1:

  1. Forma leve: vermelhidão e aspecto brilhante da pele, descamação e, eventualmente, pápulas. As lesões se localizam nas regiões cobertas pelas fraldas, poupando as dobras;
  2. Forma moderada: lesões pápulo-erosivas ou maceradas que se tornam roxas ou arroxeadas e liquenificadas (ou seja, a pele fica mais grossa e espessa com sulcos e manchas diversas);
  3. Forma grave ou ulcerativa: vista geralmente em crianças abaixo de dois anos, é caracterizada por pápulas com ulcerações apicais que variam de profundidade.

Como tratar a dermatite de fralda?

Para tratar a dermatite de fralda, é preciso buscar o apoio de um pediatra que irá diagnosticá-la apropriadamente e recomendar as soluções adequadas para lidar com ela.

Entre os tratamentos e práticas que ele pode prescrever estão3,6:

  1. Trocar as fraldas com mais frequência que o habitual;
  2. Limpar suavemente a região;
  3. Expor a pele ao ar;
  4. Usar cremes de barreira à base de óxido de zinco, bepantol ou amido;
  5. Utilizar pomadas com corticóide de baixa potência;
  6. Aplicar antifúngicos tópicos (nistatina, miconazol, cetoconazol);
  7. Usar antibióticos tópicos.

Mas a prevenção da dermatite de fralda ainda é a melhor saída para evitar essa situação tão incômoda para os pequenos.

As medidas que devem ser tomadas para prevenir essa condição são3,6:

  1. Manter a pele do pequeno limpa e seca;
  2. Lavar as mãos antes e depois de trocar a fralda;
  3. Trocar a peça o mais rápido possível depois que o pequeno urina ou evacua;
  4. Limpar com água morna e sabão neutro, sem friccionar muito;
  5. Não retirar toda a camada do creme de barreira, se houver resíduos;
  6. Limpar o períneo de frente para trás e remover bem as fezes;
  7. Secar bem a região das dobras;
  8. Deixar a área perineal exposta ao ar por um tempo;
  9. Aplicar um creme de barreira que cubra a região exposta;
  10. Evitar produtos irritantes, como sabões, detergentes, amaciantes e lenços umedecidos com álcool;
  11. Se as fraldas são de pano, lavá-las com sabão de coco ou glicerina e enxagua-las em abundância.

Conclusão

A dermatite de fralda é uma situação incômoda para os bebês e crianças que ainda não conseguem utilizar o banheiro com autonomia. Mas como você viu, há ótimas possibilidades para tratar e prevenir esse quadro.

Outra condição que causa muito desconforto para os pequenos durante a infância é a congestão nasal, um sintoma comum de infecções respiratórias, como resfriados e sinusite.

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1. Carvalho VO et al. Consenso de cuidado com a pele do recém-nascido. Sociedade Brasileira de Pediatria. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/flipping-book/consenso-cuidados-pele/cuidados-com-a-pele/assets/downloads/publication.pdf . Acesso em: fevereiro, 2022.2. Núcleo de Telessaúde Rio Grande do Sul. Qual o tratamento adequado para dermatite da região de fraldas? Biblioteca Virtual em Saúde - Atenção Primária em Saúde. 2 outubro, 2014. Disponível em: https://aps.bvs.br/aps/qual-o-tratamento-adequado-para-dermatite-da-regiao-de-fraldas/. Acesso em: fevereiro, 2022.3. Rocha Filho JS, Carvalho CGN. Dermatite das fraldas, fisiopatologia e tratamento: revisão de literatura. Rev Med. Julho-setembro, 2017; 96(3): 183-6. Disponível em: https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&ved=2ahUKEwi91ZiWjfD1AhX1qZUCHRSZD38QFnoECAQQAQ&url=https%3A%2F%2Fwww.revistas.usp.br%2Frevistadc%2Farticle%2Fdownload%2F121238%2F133972%2F268998&usg=AOvVaw2UyK1ec-TpCBmjcWjkufjZ .Acesso em: fevereiro, 2022.4. Fernandes JD, Machado MCR, Oliveira ZNP. Quadro clínico e tratamento da dermatite da área das fraldas: parte II. Anais Brasileiros de Dermatologia. Fevereiro, 2009; 84(1): 47-54. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abd/a/SvzqbrGJL6vTHNnhDYD9Ntg/?format=pdf&lang=pt . Acesso em: fevereiro, 2022.5. Departamento Científico de Dermatologia - Sociedade Brasileira de Pediatria. Documento Científico - Dermatite da Área das Fraldas - Diagnóstico Diferencial. Nº 1. Outubro, 2016. Disponível em: https://fernandobraganca.com.br/wp-content/uploads/2018/06/Dermatite-da-%C3%A1rea-das-fraldas.pdf . Acesso em: fevereiro, 2022.