Como saber se a criança tem imunidade baixa? Confira os 10 sinais de alerta!

Imunidade
Publicado em: 06/07/2022 - 00:00:00
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Os episódios de repetição de doenças, especialmente respiratórias, são comuns durante a infância. Mas como saber se a criança tem imunidade baixa causada por fatores como alimentação inadequada ou se ela tem algo mais sério, como uma imunodeficiência primária?

Para descobrir corretamente qual é a situação do seu filho, é ideal consultar uma pessoa profissional de saúde de sua confiança. Mas antes disso, é possível ficar atento aos sinais de alerta indicados pelas associações de saúde.

Além disso, é fundamental cuidar da alimentação do seu filho e estimular hábitos saudáveis para fortalecer a imunidade do pequeno. Confira como saber se a criança tem imunidade baixa e o que fazer nesses casos!

O que é uma imunodeficiência primária?

Em muitos casos, uma criança pode ter repetições de doenças, especialmente respiratórias, por conta de uma imunodeficiência primária.

As imunodeficiências primárias (IDPs) são defeitos genéticos originados em algum setor do sistema imunológico¹. Como consequência, a criança tem uma maior chance de desenvolver infecções comuns de maneira recorrente, como otites, pneumonia e sinusites¹.

São mais de 400 defeitos genéticos listados que estão associados às imunodeficiências primárias¹.

De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia¹, de 70% a 90% dos pacientes que possuem algum tipo de IDP não estão diagnosticados.

Se você quer descobrir como saber se a criança tem imunidade baixa por motivos como má alimentação ou se ela tem alguma imunodeficiência primária, é necessário consultar um profissional de saúde da sua confiança.

O diagnóstico é feito quando a criança tem frequentemente muitos processos infecciosos graves ou difíceis de tratar e quando ela apresenta os sinais de alerta indicados pelas associações de saúde.

Como saber se a criança tem imunidade baixa por causa de uma imunodeficiência primária? 10 sinais de alerta

Os dez principais sinais de alerta para imunodeficiências primárias em crianças reunidos pela Fundação Jeffrey Modell e adaptados para a realidade brasileira de acordo com o Brazilian Group for Immunodeficiency² são:

  1. Duas ou mais pneumonias no último ano;
  2. Quatro ou mais otites no último ano;
  3. Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses;
  4. Abscessos de repetição ou ectima;
  5. Um episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, septicemia);
  6. Infecções intestinais de repetição e/ou diarréia crônica;
  7. Asma grave, doença do colágeno ou doença auto-imune;
  8. Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por microbactéria;
  9. Fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada a imunodeficiência;
  10. História familiar de imunodeficiência.

A frequência desse tipo de doença é de 1 a cada 2 mil pessoas². O pediatra é o principal responsável pelo reconhecimento ou encaminhamento precoce de uma criança para examinar se ela tem ou não uma imunodeficiência primária³.

As crianças que apresentam um quadro de imunodeficiência primária podem ter dificuldade em se defender de microrganismos, além de apresentar quadros de autoimunidade e problemas para rejeição de tecidos estranhos³.

Se feito de maneira precoce, o diagnóstico é essencial para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível e para que se reduza os riscos de complicações ao longo da vida⁴.

Como saber se meu filho tem imunidade baixa por outros motivos?

Apesar de ser muito importante procurar uma pessoa profissional de saúde aos primeiros sinais de alerta de uma possível imunodeficiência primária, também é importante saber que é normal que as crianças tenham um determinado número de doenças respiratórias mais brandas por ano.

O sistema imune ainda está se desenvolvendo na infância, por isso, uma criança saudável pode ter de 10 a 12 infecções respiratórias por ano⁵, especialmente se frequentar creche ou escola.

De acordo com um documento divulgado pela SBP⁵, aproximadamente 50% das crianças com infecções respiratórias recorrentes podem ser saudáveis, ou seja, não ter nenhuma doença de base, 30% podem ter algum tipo de alergia e 10% algum tipo de imunodeficiência.

Nem todas as crianças que têm um número alto de infecções respiratórias por ano têm uma imunodeficiência primária, por isso é importante estar atento aos sinais de alerta e entender que ela pode estar apenas com a imunidade baixa.

Entre as causas de uma imunidade baixa, que não seja causada por uma imunodeficiência primária, podem estar:

O sistema imune (também conhecido como sistema imunológico) é o responsável por proteger o organismo da criança contra infecções ou doenças, mas para isso ele precisa ser fortalecido e se desenvolver de maneira saudável e plena.

Se você se pergunta como saber se a criança tem imunidade baixa, provavelmente deve se questionar também como fazer para melhorar o sistema imunológico do seu filho.

Entre as principais dicas estão:

  • Ter uma alimentação variada, saudável e rica em micronutrientes como zinco, ferro, magnésio, vitaminas A, do complexo B, C, D e E⁶;
  • Realizar atividades físicas constantes como caminhar, jogar bola, pular corda e andar de bicicleta por pelo menos uma hora por dia⁷;
  • Tomar sol ao menos 15 minutos diariamente para aumentar a absorção de vitamina D⁸;
  • Garantir as horas adequadas de sono para as crianças⁹;
  • Manter a vacinação em dia;
  • Lavar bem as mãos com frequência para evitar a transmissão de viroses;
  • Manter a criança bem hidratada, incentivando o hábito de tomar água e sucos naturais.

Estudos mostram que anualmente de 20% a 30% das crianças são infectadas por alguma virose¹⁰, por isso é importante ficar atento ao fortalecimento do sistema imunológico delas.

Além dessas dicas, é imprescindível o acompanhamento de uma pessoa profissional da saúde para entender como saber se a criança tem imunidade baixa e ajudar no fortalecimento do sistema imunológico infantil.

Caso você esteja buscando mais maneiras de fortalecer a imunidade dos pequenos, a Sociedade de Pediatria de São Paulo¹¹ indica que a suplementação de micronutrientes é segura e eficaz em muitos casos.

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1. Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Mais de 400 doenças representam as imunodeficiências primárias. 20 abril, 2020. Disponível em: https://asbai.org.br/mais-de-400-doencas-representam-as-imunodeficiencias-primarias/ . Acesso em: junho, 2021.2. Brazilian Group for Immunodeficiency. Imunodeficiência Primária: os 10 sinais de alerta. Disponível em: http://www.imunopediatria.org.br/_download/10sinais.pdf . Acesso em: junho, 2021.3. Nudelman V. Quando pensar em imunodeficiência primária. Recomendações - Atualiação de Condutas em Pediatria. São Paulo: Sociedade de Pediatria de São Paulo, 2009; nº 40: 2-6. Disponível em: https://www.spsp.org.br/site/asp/recomendacoes/Rec_40_Imunodeficiencia.pdf . Acesso em: junho, 2021.4. Ferreira ACC, et al. A importância do diagnóstico precoce da imunodeficiência primária. Revista GETS. 2019; 2 (1): 1-11. Disponível em: https://ojs.gets.science/index.php/gets/article/view/18 . Acesso em: junho, 2021.5. Roxo-Junior. Quando Pensar em Imunodeficiência Primária. Sociedade Brasileira de Pediatria. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2015/02/Texto-Qd_Pensar-em-IDP-PortalSBP-Persio2014.pdf . Acesso em: junho, 2021.6. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento de Nutrologia. Nota de Alerta. Nutrição em tempos de COVID-19. Rio de Janeiro: SBP; 21 maio, 2020. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/22425c-Nota_de_Alerta_-_Nutricao_em_tempos_de_COVID-19.pdf . Acesso em: junho, 2021.7. Sociedade Brasileira de Pediatria. Grupo de Trabalho em Atividade Física. Manual de Orientação. Promoção da atividade física na infância e adolescência. Rio de Janeiro: SBP, n. 1; julho de 2017. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/19890e-MO-Promo_AtivFisica_na_Inf_e_Adoles-2.pdf . Acesso em: junho, 2021.8. Sociedade Brasileira de Pediatria. Departamento Científico de Endocrinologia. Guia Prático de Atualização. Hipovitaminose D em pediatria: recomendações para o diagnóstico, tratamento e prevenção. Rio de Janeiro: SBP, n.1; dezembro de 2016. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2016/12/Endcrino-Hipovitaminose-D.pdf . Acesso em: junho, 2021.9. Suni E, Singh A. How Much Sleep Do We Really Need? Sleep Foundation. 10 março, 2021. Disponível em: https://www.sleepfoundation.org/how-sleep-works/how-much-sleep-do-we-really-need . Acesso em: junho, 2021.10. Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente do Governo Brasileiro. Atualização no Tratamento e Prevenção da Infecção pelo Vírus Influenza – 2020. 2020. Disponível em: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/atualizacao-no-tratamento-e-prevencao-da-infeccao-pelo-virus-influenza-2020/ . Acesso em: junho, 2021 11. Cardoso AL et al. Nutrição adequada e proteção do sistema imunológico na época de Covid-19. Sociedade de Pediatria de São Paulo. 8 maio, 2020. Disponível em: https://www.spsp.org.br/PDF/DC_SuporteNutricional_Nutri%C3%A7%C3%A3oparaImuniza%C3%A7%C3%A3o.pdf . Acesso em: junho, 2021.12. Cartonagem do produto Blumel Imune Kids.